Um poeta nunca é cego, pois mesmo que se os olhos reais lhe faltassem, continuaria vendo, e o essencial percebendo, com os olhos do espírito mental, aqueles olhos capazes de ver a bela imagem do nada frente ao tudo que este nada pode ser, e que conseguem extrair beleza e poesia do real sentido de materializar o que ainda não é, como se sendo fosse.