A razão, não pode ser ela, a causa para qualquer desumanidade ou maldade. Por mais que a falaciosa interpretação de que o coração seja mais humano que a razão, é exatamente a razão e a racionalidade quem pode exercer o papel de mediador consciente de nosso existir.
Agir, pensar ou realizar descolado da razão, é um passo para o fanatismo e para a adoração. Mesmo o amor sem racionalidade pode ser tudo, pode até ser paixão, mas jamais será verdadeiramente amor. Quem ama o que criticamente desconhece ou quem ama sem uma racionalidade está a um passo da obstinação e da posse, do fanatismo ou do fundamentalismo.